ATENÇÃO

Abra seu olhos!
Preste mais atenção a sua volta!
Há quem queira você cego! para que sejas melhor escravo.
O medo de ser livre é parte de tua escravidão.
O condicionamento político e religioso são as armas daqueles que querem que você os sustentem.
Verifique quando você se sente refém das circunstâncias, são armadilhas para escravidão.
A escravidão é algo sutil, está em nosso coração, e quanto mais escravo você for, mais escravos fará á sua volta.
(Rafael)

MACACOS CONDICIONADOS

O CONDICIONAMENTO!!!!!!


Argumentações sobre o condicionamento e estagnação.

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro macaco substituído participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal, o ultimo dos veteranos foi substituído. Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: - "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui". Você já parou para refletir sobre o mundo em que vivemos? Deparamo-nos continuamente com situações "idênticas"...Todo mundo agindo sem pensar, sem questionar...., lutando.... se degladiando.... para defender algum "status quo"... Apenas seguindo a maioria...... só acompanhando o "gado" !... E o que é mais triste... sem ao menos se dar conta disso.... Não devemos perder a oportunidade de pensar e refletir sobre essa pesquisa.... para que, vez por outra, nos perguntemos.... O que é que estamos "fazendo" uns aos outros?... Será que as coisas precisam continuar sempre assim ??
Extraído do site. www.litaurica.com

quarta-feira, 24 de outubro de 2012




Ensino Religioso no Estado de São Paulo
Um novo horizonte


Fundamentos para um novo horizonte:

a)A aquisição ininterrupta de conhecimento é um fator determinante para uma formação de excelência e para criação de cidadãos conscientes e bem-sucedidos.

b)O ensino religioso no currículo da rede estadual tem importância à medida que irá proporcionar aos alunos uma visão histórica e social muito mais ampla sobre o tema, capacitando-os  à reflexão crítica, à discussão e ao debate.

c)O ensino religioso deve ser ponte que conduza os estudantes ao caminho dos valores humanistas construídos, com bases sólidas na fraternidade, bondade, honestidade, excelência (kalokagatia -kalokagatia) .Segundo Hauiss, excelente, significa: “muito bom, de ótima qualidade”, em grego o sentido  é mais profundo, porque se refere ao indivíduo com capacidade de Areté ( Areth) Virtude, que em grego , significa a capacidade de compreender e vivenciar conscientemente, a boa conduta diante da cidade;da coletividade.

d)Lecionar ensino religioso exige dos professores – além de uma formação cultural ampla e condizente com o tema- um aperfeiçoamento contínuo, envolvendo capacitações, palestras, congressos e leituras variadas sobre o assunto.

Religião e diversidade.










Somos diversos. Esta verdade fundamental é sempre ameaçada por ações individuais e coletivas de intolerância. Somos diversos historicamente, eticamente, linguisticamente e, da mesma forma, somos diversos religiosamente.
Em nenhum momento da História houve uma única religião em todo o mundo, como também nunca forma dominantes as atitudes de tolerância no passado da História das Religiões.
A associação entre Estado e Igreja é uma dessas formas de intolerância. A imposição de uma fé como oficial e a consequente exclusão de outros ( inclusive com perseguições declaradas) deixou seu rastro perverso no passado como na Irlanda e Oriente Médio.
Observando tais conflitos, a defesa da absoluta separação entre Estado e Igrejas (religiões) constitui-se num valor muito importante.
Por todas as razões, o Estado não deve patrocinar o “ ensino de religião”, já que esta é uma questão de foro íntimo “ A religião não é do Estado e sim dos cidadãos e daquela nação por eles formada”[1] .  É por causa da subjetividade que o ensino religioso não deve ser parâmetro para estabelecimento de identidade e unidade nacional. John Locke já havia anunciado este problema como podemos observar na análise de Fábio Konder:
   
“A ideia  central, à qual todas as razões apresentadas por Locke são subordinadas, é que a religião não é matéria de ordem pública, sobre a qual os poderes políticos devem pronunciar-se e editar leis, mas sim de caráter privado. Trata-se , a bem dizer, de uma ideia moderna, totalmente desconhecida no mundo antigo.
Mas ao sustentar  que a religião é assunto da vida particular de cada família ou indivíduo, Locke nãosugeria que os poderes públicos se desinteressassem por completo da questão. Ele não podia, obviamente, ignorar que as diferenças de convicção religiosa sempre alimentaram dissensão e lutas armadas entre os particulares, além, de inúmeras rebeliões contra as autoridades políticas, com as consequentes repressões, vexatórias e cruéis, por patê destas. A tolerância invocada por Locke não é uma simples virtude moral, mas, antes, um dever jurídico, que incumbe, tanto aos governantes quanto aos particulares, uns perante os outros, dever esse correspondente a um direito natural de todos: o de professar livremente suas convicções religiosa  “[2]

Além disso , é importante lembrar que as religiões são parte importante da memória cultural e do desenvolvimento histórico de todas as sociedades. Desse, modo, ensinar religiões  ( e não uma religião) na Escola não deve ser feito para defesa de uma delas, em detrimento de outras, mas discutindo-se princípios, valores, diferenças e tendo em vista –sempre a compreensão do outro.
Ora, o respeito à diversidade, é um dos valores mais importantes do exercício da cidadania, como não podemos esquecer. Só neste respeito absoluto podemos entender que não existem seitas ( pois não existem grandes e pequenas religiões) , não existe sincretismo ( pois não existe uma religião pura de influências de outras) e, acima de tudo, não existe para o historiador ou para o filósofo uma religião melhor do que outras .
É importante ressaltar que nem sempre um indivíduo acompanha uma religião conhecida pela grande massa, mas acompanha , a partir de suas próprias convicções uma espiritualidade própria, com fundamentos próprios ou a partir de uma compilação de dados que seja pertinente a sua própria visão de mundo ou de Deus. É bom lembrar que toda religião pressupõe uma determinada espiritualidade, mas nem toda espiritualidade pressupões uma determinada  religião”  Sabemos que na História da Filosofia muitos filósofos não seguiam as doutrinas oficiais, mas convicções esotéricas, não religiosas - dogmáticas (doutrinárias) , como Rosa Cruz, Maçonaria, Ordem do Graal na Terra, Ordem de Sant German etc. A exemplo de Renè Descartes, Francis Bacon, Giordano Bruno, Galileu, Baruch Spinoza, Leibniz etc.
Ensino  religioso, estudo de diversidades, exercícios de alteridade: estes, sim, podem ser conteúdos trabalhados na Escola pública. Da mesma forma que o professor de literatura faz referência a diversas escolas literárias; da mesma forma que o professor de história enfatiza diversos povos, assim o ensino de religiões deve enfatizar diversas expressões religiosas, considerando que as religiões fazem parte da aventura humana.

Conceitos gerais.

A maioria  das pessoas tem alguma ideia do que seja “religião”. Costuma-se pensar  esta definição como  crença em Deus, espíritos, seres sobrenaturais, ou vida após a morte.
O próprio temo “religião” originou-se da palavra latina “religio”, cujo sentido original indicava um conjunto de regras, observâncias, advertências e interdições, sem fazer referência  a divindades, rituais, mitos ou qualquer outro tipo de manifestação, que contemporaneamente, entendemos como religiosas.Neste sentido o termos “dogmata”-dogmata, donde origina-se a palavra “dogma” refere-se a “doutrina” , ou seja, conjunto de regras e valores descritos por um interprete de escrituras consideradas sagradas.
O vocábulo “religião” nascido como produto histórico de nossa cultura ocidental e sujeito a alterações ao longo do tempo – não possui um significado original ou absoluto que poderíamos reencontrar, Ao contrário, como nós, com finalidades científicas, que conferimos sentido ao conceito. Esta conceitualização não é arbitrária: deve poder ser aplicada a conjuntos reais de fenômenos históricos suscetíveis de corresponder ao vocábulo “religião”, extraído da linguagem corrente e introduzido como termo técnico.
Por isso, uma definição para uso acadêmico e científico não pode atender a compromissos religiosos específicos, nem ter definições vagas ou ambíguas, como, por exemplo, definir “religião” como “visão de mundo”, o que pressuporia que todas as “visões de mundo “ fossem religiosas. Do mesmo modo, se “religião” é definida como “sagrada”, a questão torna-se saber o que “é sagrado” e o seu oposto, o “profano”. Outras definições são muito restritivas: a definição “ acreditar em Deus” deixa de fora todos os politeísmos e o Budismo, enquanto a crença numa realidade sobrenatural ou transcendental também  não satisfaz, por não ser comum a todas as culturas religiosas”
Em todos os casos, contudo, para que sejam chamadas de religiosas, estas experiências , a saber, consciência de divino, quer provoca conhecimento e reverência, o sentimento de absoluta dependência , revelando a condição humana de criatura, a presença de uma ordem invisível ou cósmica eterna; a predileta de Deus, o encontro com uma realidade completamente diferente e de ordem superiro, a presença de um poder transformador, constituem  conjuntos de atitudes e preocupações humana, e todos os estudiosos concordam que a experiência religiosa envolve o questionamento do que é realmente importante para os homens e sua preocupação de alcanças a realidade absoluta.

Texto baseado nas diretrizes da Secretaria Estadual da Educação. 2005.

Rafael Miceli .


[1] KONDER, COMPARATO FÁBIO. Ética: Direito, moral e religião no mundo moderno. Ed. Companhia das Letras. 2006 Pa´g.266
[2]  KONDER, COMPARATO FÁBIO. Ética: Direito, moral e religião no mundo moderno. Ed. Companhia das Letras. 2006 Pág212

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Grato

Da Chauí!

Eu não gosto da tal Marilena Chauí, ela sacaneou meu amigo, mas tenho que reconhecer que pelo menos inteligência ela tem! Caráter? Bom...... pobre Márcio!!!


IDEOLOGIA E INCOSNCIENTE

A ideologia se assemelha a alguns aspectos do inconsciente psicanalítico. Há, pelo menos, três semelhanças principais entre eles:

1. O fato de que adotamos crenças, opiniões, idéias sem saber de onde vieram, se pensar em suas causas e motivos, sem avaliar se são ou não coerentes e verdadeiras;


2. Ideologia e inconsciente operam através do imaginário ( as representações e regras saídas da experiência imediata) e do silêncio, realizando-se indiretamente perante a consciência. Falamos, agimos, pensamos, temos comportamentos e práticas que nos parecem perfeitamente naturais e racionais porque a sociedade os repete, os aceita, os incute em nós pela família, pela escola , pelos livros, pelos meios de comunicação, pelas relações de trabalho, pelas práticas políticas. Um véu de imagens estabelecidas interpões-se entre consciência e a realidade.


3. Inconsciênte e ideologia não são deliberações voluntárias. O inconsciente precisa de imagens, substitutos, sonhos, lapsos, atos falhos, sintomas, sublimação para manifestar-se, ao mesmo tempo, esconder-se da consciência. A ideologia precisa das idéias-imagens, da inversão de causas e efeitos, do silêncio para manifestar-se os interesses da classe dominante, e escondê-las como interesse de uma única classe social.

CHAUÍ,MARILENA. Convite à Filosofia. Ed. Ática.13ªediçÃO. PAG 176

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